Comunicação

Últimas notícias/avisos

Na última semana do mês de outubro, a EB1 de Almedina respondeu ao desafio da Junta de Freguesia (JF), participando na atividade “Comemoração do Dia Municipal da Igualdade”.          A equipa do Projeto “Brinca pelo Mundo” envolveu-se calorosamente na sua consecução. Propôs que cada aluno fizesse o autorretrato, construindo-se numa figura humana modelada. Posteriormente, as representações seriam harmoniosamente colocadas na tela cedida pela JF, com o título “Eu sou = a ti, a ele, a ela, somos Almedina”.          A proposta foi acolhida pelos professores titulares, que “puseram mãos à obra” com os seus alunos.          O resultado foi brilhante!   Autores: Equipa Pedagógica da EB1 de Almedina; Equipa da Projeto “Brinca pelo Mundo”

Carta de solicitação para a Avaliação Externa da Aprendizagem ao Instituto de Educação, Qualidade e Avaliação I – A importância da avaliação externa A avaliação externa da aprendizagem dos alunos, pelo seu carácter obrigatório e  universal, é parte fundamental do sistema educativo, enquanto promotora de uma  educação de qualidade para todos os alunos. A avaliação externa permite monitorizar a qualidade da aprendizagem e a prossecução dos objetivos do sistema educativo, assim  como produzir evidências para orientar políticas públicas. Por outro lado, a avaliação  externa é um instrumento ao serviço das escolas e dos professores, robustecendo o diagnóstico e a identificação atempada das áreas que necessitam de melhoria,  permitindo intervenções pedagógicas mais focadas e individualizadas. O valor da avaliação externa enquanto instrumento de monitorização é potenciado pela  comparabilidade dos resultados entre anos letivos e entre anos de escolaridade. Esta opção metodológica, que acompanha as tendências internacionais de monitorização da aprendizagem, foi introduzida em 2024/2025 e, em 2025/2026, consolida-se como parte integrante do modelo de provas de avaliação externa no ensino básico. [Continuar a Ler (Clicar Aqui - pdf)]

O conto “Felicidade clandestina”, de Clarice Lispector, é o relato de um acontecimento do passado da relatora, demonstrando o quão cruel alguém pode ser, mas também a resistência e a esperança humanas.        Com efeito, a história centra-se na narradora, que adorava ler, e numa menina, a filha do dono da livraria, que decidiu vingar-se por ter ciúmes da beleza da protagonista. O plano da rapariga consistia em dizer-lhe que iria emprestar-lhe um livro que ela desejava ler, só para, depois, quando o fosse buscar, contar-lhe que já o tinha dado a outra pessoa, que voltasse no dia seguinte, repetindo o esquema durante semanas. Esta ação revela o tamanho da maldade da filha do livreiro, que, em vez de ajudar a narradora ao dar-lhe o objeto que ela não conseguia adquirir, torturou-a por sentir-se excluída, já que não era tão bonita quanto as outras. Porém, também apresenta a resiliência e a força de vontade da protagonista, que queria apenas conhecer a história da obra.          Ao longo do conto, a autora utiliza recursos expressivos, como, por exemplo, a metáfora - “enquanto o fel não escorresse todo de seu corpo grosso” (linha 44) e “eu era uma rainha delicada” (linha 86) -, que acentua a malícia da menina e a felicidade da narradora ao receber o livro, respetivamente. Também estão presentes a enumeração e a adjetivação - “Ela era gorda, baixa, sardenta e de cabelos excessivamente crespos, meio arruivados.” (linhas 1 a 2) - que enfatizam a fealdade da rapariga. Estes recursos não só nos ajudam a compreender melhor o ponto de vista da personagem principal, como ainda embelezam o texto.         Em suma, na minha perspetiva, o conto de Clarice aborda a crueldade, a resistência e o amor à leitura, recorrendo a recursos expressivos, de forma a captar a atenção do leitor para a história. Recomendo, assim, a sua leitura para todos os que têm uma paixão por livros, que, de certeza, irão identificar-se com a protagonista. Ana Sofia Oliveira (9º B, nº 4) Artigo publicado no Diário de Coimbra (8 de novembro de 2025, p. 9) Professora: Isabel Torre